sexta-feira, 27 de maio de 2011

Correria, Correria... Calmaria

por Williana Lascaleia
foto:Lucy Mello




É difícil imaginar uma cidade como São Paulo sem o turbilhão que passa por ela todos os dias.

Procuramos nos afastar da grande metrópole nos feriados, mas na verdade sentimos que vamos perder algo, perder aquela sensação de desespero diário.

Talvez não seja a cidade o problema, mas sim as pessoas que de verdade gostam dessa correria.Todos os dias têm milhões de pessoas correndo de um lado para o outro, achando que o seu problema de chegar cedo ao trabalho, não faltar na consulta médica ou até mesmo de entrar primeiro no ônibus e conseguir sentar é mais importante que o da pessoa ao lado.

Sabe se lá quantas pessoas saem pela manhã para trabalhar. Quantas correm durante todo o dia ou ainda aquelas que correm, mas que o trânsito não deixa chegar.

Quantos brasileiros desistiram no meio do caminho e voltaram as suas casas depois de ter enfrentado horas no trânsito ou ainda ficaram parados no meio do caminho sem saber se iam ou se vinham.
 
Agora, como a tecnologia ficou ainda mais avançada ficou mais fácil o corre-corre, já que se pode ouvir uma musiquinha a caminho do trabalho ou ainda bater um papo com os amigos pelo net book enquanto o trânsito não anda.
 
Mas, o triste de tudo isso é que com toda essa tecnologia se perdeu o que é mais importante: o relacionamento com as pessoas.

Pergunte a sua mãe, a sua avó como era gostoso sentar e bater um papinho com um desconhecido, que logo virava amigo, no ponto de taxi, em frente à padaria e até mesmo no ônibus.
 
Tudo mudou. Até a terra da garoa não tem mais aquele frio que tinha anos atrás... Mas, o mais preocupante disso tudo é sabermos onde iremos parar se continuarmos tão egoístas, tão fechados... tão... tão donos de si.

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